Carlos Torres Pastorino


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Biografia

Filho de José Pastorino e sua esposa, Eugênia Torres Pastorino, estudou no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro onde, em 1924, recebeu os diplomas de Geografia, Corografia e Cosmografia, e pouco depois, o de bacharel em Português.

Foi para Roma a fim de cursar o Seminário, vindo a diplomar-se, em 1929, pelo cardeal Basilio Pompili, para a Ordem Menor de Tonsura. Ordenou-se em 1934. Em 1937 ante a recusa do Papa Pio XI em receber o Mahatma Gandhi em seu traje habitual decidiu abandonar a batina, raciocinando que o célebre pacifista indiano vestia-se como Jesus, e que, como este, jamais se sujeitaria ao rigor formalista da Igreja Católica.

De volta ao Brasil, lecionou Latim e Grego no Instituto Ítalo-Brasileiro de Alta Cultura. Lecionou ainda Espanhol. Nesse período começou a exercer atividades jornalísticas, como correspondente dos Diários Associados. Foi adido cultural e jornalístico da Academia Brasileira de Belas Artes.

Sócio de inúmeras sociedades esperantistas, no país e no exterior, foi delegado especial ("Faka Delegito") da Universala Esperanto Asocio, com sede nos Países Baixos. Nessa militância, foi fundador da Sociedade Brasileira de Esperanto, no Rio de Janeiro.

No dia 31 de maio de 1950, concluiu a leitura de "O Livro dos Espíritos", cujo exemplar recebera por empréstimo de um colega do Colégio Pedro II. Nessa data declarou-se espírita, e o guardava com muito carinho. Passou a freqüentar na cidade do Rio da Janeiro o "Centro Espírita Júlio Cezar", no bairro do Grajaú, que foi a sua escola inicial de Espiritismo.

Em 8 de janeiro de 1951, com um grupo de amigos, fundou o "Grupo Espírita Boa Vontade", posteriormente renomeado como "Grupo de Estudos Spiritus" que, com a ajuda do coronel Jaime Rolemberg de Lima, deu origem ao Lar Fabiano de Cristo, à CAPEMI e ao boletim espírita SEI (Serviço Espírita de Informações). Fundou a Livraria e Editora Sabedoria e a revista com o mesmo nome. Realizou palestras sobre a doutrina espírita não apenas no estado do Rio de Janeiro como em outras partes do país.

Chegou a projetar a construção de uma Universidade Livre, em Brasília/DF, para onde se mudou em 1973 mas faleceu antes de ver concretizado esse sonho.

Pastorino teve cinco filhos, de dois casamentos.


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