sexta-feira, 20 de novembro de 2015

38. Separações

Nas construções do bem, é forçoso contar com a retirada de
muitos companheiros e, em muitas ocasiões, até mesmo daqueles
que se nos fazem mais estimáveis.
É preciso agüentar a separação, quando necessária, como as
árvores toleram a poda.
Erro grave reter conosco um ente amigo que anseia por distância.
Em vários casos, os destinos assemelham-se às estradas que
se bifurcam para atender aos desígnios do progresso.
Não servir de constrangimento para ninguém.
Se alguém nos abandona, em meio de empreendimento alusivo
à felicidade de todos e se não nos é possível atender à obra, em
regime de solidão, a Divina Providência suscita o aparecimento de
novos companheiros que se nos associam à luta edificante.
Nunca pedir ou exigir de outrem aquilo que outrem não nos
possa dar.
Não menosprezar a quem quer que seja.
Saibamos orar em silêncio, uns pelos outros.
Apenas Deus pode julgar o íntimo de cada um.