sábado, 29 de março de 2014

14-Na Tribuna



Palestrar com naturalidade, governando as próprias emoções, sem azedume, sem nervosismo e sem momices, fugindo de prelecionar mais que o tempo indicado no horário previsto.
- A palavra revela o equilíbrio.
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Calar qualquer propósito de destaque, silenciando exibições de conhecimentos, e ajustar-se à Inspiração Superior, comentando as lições sem fugir ao assunto em pauta, usando simplicidade e precatando-se contra a formação da dúvida nos ouvintes.
- Cada pregação deve harmonizar-se com o entendimento do auditório.
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Respeitando pessoas e instituições nos comentários e nas referências, nunca estabelecer paralelos ou confrontos suscetíveis de humilhar ou ferir.
- Verbo sem disciplina gera males sem conta.
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Sustentar a dignidade espírita diante das assembléias, abstendo-se de historietas impróprias ou anedotas reprováveis.
- O orador é responsável pelas imagens mentais que plasme nas mentes que o ouvem.
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Nas conversações, não se reportar abusiva e intempestivamente a fatos e estudos doutrinários de entendimento difícil, devendo selecionar oportunidades, quanto a pessoas e ambientes, para tratar de temas delicados.
- A irreflexão é também falta de caridade.
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Manter-se inalterável durante a alocução, à face de qualquer situação imprevista.
- Os momentos delicados desenvolvem a nossa capacidade de auxiliar.
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Procurar abolir em suas palestras os vocábulos impróprios, as expressões pejorativas e os termos da gíria das ruas.
- O culto da caridade inclui a palavra em todas as suas aplicações.
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Sempre que possível, preferir o uso de verbos e pronomes na primeira pessoa do plural, ao invés da primeira pessoa do singular, a fim de que não se isole da condição dos companheiros naturais do aprendizado, com quem distribui avisos e exortações.
- Somos todos necessitados de regeneração e de luz.
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“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.”
Paulo. (Efésios, capítulo 4, versículo 29.)